O PinguimGospel está completando um mês de vida!
Quando iniciei o blog, não tinha uma idéia exata do que eu queria fazer. A única coisa que eu sabia era que queria muito compartilhar conhecimentos, principalmente sobre música e escrever um pouco sobre como os acontecimentos do cotidiano me afetam.
Um mês depois e já foram pouco mais de 500 visitas, o que dá uma média de 125 visitas semanais.
Eu só posso agradecer a todos que nos lêem e torcer para que o blog esteja sendo útil e atingindo seus objetivos. Obrigado de coração!
No entanto, apesar dos objetivos iniciais do blog, apareceu um efeito colateral: eu comecei a desenhar.
A idéia de fazer meus próprios desenhos para ilustrar os posts era legal. Como gosto muito de histórias em quadrinhos, principalmente tirinhas de jornal tipo Calvin e Haroldo, Snoopy ou Garfield, me deu a maior vontade de criar a minha própria. Então, cheio de limitações, fui conversar com Deus e pedi a Ele que, caso Ele achasse legal, me ajudasse a desenhar. Assim nasceram as tirinhas em Tira 001 e Tira 002. Olha como esse Deus é bom! Teve gente que até me perguntou se eu tinha tirado aquilo de algum jornal!
Então, além das dicas de música e as crônicas do dia a dia, o PinguimGospel vai trazer uma tirinha cômica, pelo menos uma por semana (se Deus quiser!)
Mas tirinha ainda não tem nome. Para me ajudar a escolher um nome e, ao mesmo tempo, comemorar nosso primeiro mês de aniversário, vou fazer uma promoção que vai dar de presente um livro de tirinhas do Garfield!
Para participar:
- deixe um comentário nesse post sugerindo um nome para a minha tira
- coloque no comentário seu nome e email (não esqueça disso)
- entre como seguidor do blog (se quiser, não é obrigatório). Só faça isso se estiver gostando...
A promoção vai ficar valendo até o dia 19 de julho e, no dia 20 (que é meu aniversário de verdade) haverá o sorteio e a divulgação o resultado.
Boa sorte a todos!
(clique para ampliar)
Seja bem vindo! O Pinguim é o seu anfitrião!
Aqui você encontra aulas de música, crônicas do dia a dia e a tira Mondo Penguim. Utilize a seção "Marcadores" ao lado para ir direto ao que lhe interessa.
E fique à vontade! A casa é sua!
Aqui você encontra aulas de música, crônicas do dia a dia e a tira Mondo Penguim. Utilize a seção "Marcadores" ao lado para ir direto ao que lhe interessa.
E fique à vontade! A casa é sua!
domingo, 28 de junho de 2009
sábado, 27 de junho de 2009
Prática de Progressões Harmônicas
Como os comentários são importantes! Eles mostram se aquilo que fazemos está indo na direção certa ou errada. O fato do blog ter um contador de visitas me faz saber que tem um monte de gente me visitando regularmente mas só os comentários me fazem saber se o blog está sendo útil. O objetivo aqui não é ficar postando um monte de coisas que apenas eu acho legal. A razão da existência do PinguimGospel é divertir, compartilhar conhecimento e ajudar a pensar. É por isso que eu agradeço de coração mesmo a todos que já deixaram um comentário por aqui.
Esse post nasceu dos comentários deixados no post “Como praticar com eficiência”. O item “Prática de progressões harmônicas” precisava de mais esclarecimentos. Então vamos lá!
Cada tom maior tem 7 acordes que pertencem a ele, que, tecnicamente chamamos de “acordes diatônicos ao tom”. Vamos raciocinar no tom de Dó Maior. Os 7 acordes serão:
1- C
2- Dm
3- Em
4- F
5- G
6- Am
7- Bm(5b)
Quase todas as músicas usam esses acordes em uma certa ordem que chamamos de “progressões harmônicas”. Assim, praticar as progressões harmônicas mais comuns deixa você preparado para tocar um monte de músicas. Essas progressões SEMPRE vão acabar parecendo.
Agora vamos ver os mesmos acordes no tom de Ré Maior:
1- D
2- Em
3- F#m
4- G
5- A
6- Bm
7- C#m(5b)
E em Mi Maior:
1- E
2- F#m
3- G#m
4- A
5- B
6- C#m
7- D#m(5b)
Deu pra perceber há um padrão? O acorde 1 sempre vai ser maior, o 2 vai ser menor, o 3, menor, o 4, maior e assim por diante. Encorajo você a descobrir os acordes de todos os tons, pois vai lhe ser útil.
Quando eu exemplifiquei as progressões mais comuns, eu queria dizer, por exemplo, que tocar 2-5-1 no tom de Dó Maior seria tocar Dm-G-C. E em Mi Maior, seria F#m-B-E. Seguindo esse raciocínio, como ficaria o 2-5-1 em Lá Maior, por exemplo?
É importante tocar as progressões em todos os tons porque isso vai te fazer crescer absurdamente. Com o tempo, você não vai mais estar enxergando os acordes em si, mas o número dele no tom. E isso vai te ajudar a transportar qualquer música pra qualquer tom rapidinho, “online”.
Quer um exemplo? Vamos pegar uma música que todo mundo conhece: um pedacinho do refrão de Grande é o Senhor, no tom de Lá Maior que é o tom que a maioria toca.
| A | C#m |
Queremos o Seu Nome engrandecer
| D | C#m | Bm | E
E agradecer-te por Sua obra em nossas vidas.
Seguindo o aprendizado do número de cada acorde (tecnicamente chamamos de “Grau”), e com o treinamento constante tocando progressões, você vai naturalmente enxergar essa música assim:
| 1 | 3 |
Queremos o Seu Nome engrandecer
| 4 | 3 | 2 | 5 |
E agradecer-te por Sua obra em nossas vidas.
Não se assuste. Isso vem naturalmente, com o tempo. Essa mesma música pode então ser transportada para qualquer tom rapidinho, até mesmo ao vivo, se você já estiver acostumado com eles. Por isso é importante praticar todos os dias!
Por exemplo, no tom de Dó:
| C | Em |
Queremos o Seu Nome engrandecer
| F | Em | Dm | G |
E agradecer-te por Sua obra em nossas vidas.
E em Mi? Vai ficar assim:
| E | G#m |
Queremos o Seu Nome engrandecer
| A | G#m | F#m | B |
E agradecer-te por Sua obra em nossas vidas.
Notou que a progressão 2-5-1 apareceu nessa música? Ela está presente em 99% de todas as músicas já compostas.
Agora vamos praticar um pouco. No vídeo abaixo estou tocando o 2-5-1 em Dó Maior. Costumo criar um arquivinho MIDI com bateria e baixo para me acompanhar. É sempre bom tocar com ritmo ou metrônomo para aperfeiçoar o tempo e a disciplina.
Explicando o vídeo: primeiro toco os acordes em tríades simples. Se você é iniciante, comece tocando os acordes assim.
Dm – ré, fá, lá
G – sol, si, ré
C – dó, mi, sol
Note que toco os acordes em todas as inversões. Depois, toco os mesmos acordes com tensões que os deixam mais “jazzy”. Se você está num nível intermediário de aprendizado, comece a praticar os acordes com essas tensões.
Por fim, toco os acordes com a mão esquerda, primeiro em tríades, depois com tensões. A mão direita está livre para improvisar. No caso, como é o tom de Dó, a escala usada para o improviso é a de Dó maior. Alguém perguntou sobre isso no Orkut e eis uma aplicação prática.
O arquivo mid que eu uso nesse exemplo está no meu drive virtual no 4shared com o nome de 2-5-1 do.mid junto de um arquivo txt com o mesmo nome. Clique nesse link para baixar. De bônus também tem arquivos mid com 2-5-1 nos tons de Si bemol, Lá bemol, Sol bemol, Mi e Ré.
O próximo vídeo mostra uma junção de todas as progressões citadas anteriormente tocadas com acordes com tensões na mão esquerda e improviso com a direita. O arquivo com nome 2-5-1a.mid contém essa sequencia, acompanhado de um txt de mesmo nome mostrando os acordes. De qualquer forma, a sequencia é:
| Dm | G | C | C |
| Dm | G | C | C |
| Cm | F | Bb | Bb |
| Cm | F | Bb | Bb |
| Bbm | Eb | Ab | Ab |
| Bbm | Eb | Ab | Ab |
| Abm | Db | Gb | Gb |
| Abm | Db | Gb | Gb |
| F#m | B | E | E |
| F#m | B | E | E |
| Em | A | D | D |
| Em | A | D | D |
e vai repetindo...
Note como a 2-5-1 de Dó se encaixa perfeitamente na 2-5-1 de Si bemol e assim por diante. Dá pra ficar repetindo essa sequencia indefinidamente.
Sei que isso tudo aí é trampo pra muito tempo, mas seja perseverante e pratique. Você só tem a ganhar! Vamos crescer juntos e compartilhar conhecimentos!
E, como sempre, comentem e tirem dúvidas à vontade. Meu email lá no meu perfil também está à disposição.
Esse post nasceu dos comentários deixados no post “Como praticar com eficiência”. O item “Prática de progressões harmônicas” precisava de mais esclarecimentos. Então vamos lá!
Cada tom maior tem 7 acordes que pertencem a ele, que, tecnicamente chamamos de “acordes diatônicos ao tom”. Vamos raciocinar no tom de Dó Maior. Os 7 acordes serão:
1- C
2- Dm
3- Em
4- F
5- G
6- Am
7- Bm(5b)
Quase todas as músicas usam esses acordes em uma certa ordem que chamamos de “progressões harmônicas”. Assim, praticar as progressões harmônicas mais comuns deixa você preparado para tocar um monte de músicas. Essas progressões SEMPRE vão acabar parecendo.
Agora vamos ver os mesmos acordes no tom de Ré Maior:
1- D
2- Em
3- F#m
4- G
5- A
6- Bm
7- C#m(5b)
E em Mi Maior:
1- E
2- F#m
3- G#m
4- A
5- B
6- C#m
7- D#m(5b)
Deu pra perceber há um padrão? O acorde 1 sempre vai ser maior, o 2 vai ser menor, o 3, menor, o 4, maior e assim por diante. Encorajo você a descobrir os acordes de todos os tons, pois vai lhe ser útil.
Quando eu exemplifiquei as progressões mais comuns, eu queria dizer, por exemplo, que tocar 2-5-1 no tom de Dó Maior seria tocar Dm-G-C. E em Mi Maior, seria F#m-B-E. Seguindo esse raciocínio, como ficaria o 2-5-1 em Lá Maior, por exemplo?
É importante tocar as progressões em todos os tons porque isso vai te fazer crescer absurdamente. Com o tempo, você não vai mais estar enxergando os acordes em si, mas o número dele no tom. E isso vai te ajudar a transportar qualquer música pra qualquer tom rapidinho, “online”.
Quer um exemplo? Vamos pegar uma música que todo mundo conhece: um pedacinho do refrão de Grande é o Senhor, no tom de Lá Maior que é o tom que a maioria toca.
| A | C#m |
Queremos o Seu Nome engrandecer
| D | C#m | Bm | E
E agradecer-te por Sua obra em nossas vidas.
Seguindo o aprendizado do número de cada acorde (tecnicamente chamamos de “Grau”), e com o treinamento constante tocando progressões, você vai naturalmente enxergar essa música assim:
| 1 | 3 |
Queremos o Seu Nome engrandecer
| 4 | 3 | 2 | 5 |
E agradecer-te por Sua obra em nossas vidas.
Não se assuste. Isso vem naturalmente, com o tempo. Essa mesma música pode então ser transportada para qualquer tom rapidinho, até mesmo ao vivo, se você já estiver acostumado com eles. Por isso é importante praticar todos os dias!
Por exemplo, no tom de Dó:
| C | Em |
Queremos o Seu Nome engrandecer
| F | Em | Dm | G |
E agradecer-te por Sua obra em nossas vidas.
E em Mi? Vai ficar assim:
| E | G#m |
Queremos o Seu Nome engrandecer
| A | G#m | F#m | B |
E agradecer-te por Sua obra em nossas vidas.
Notou que a progressão 2-5-1 apareceu nessa música? Ela está presente em 99% de todas as músicas já compostas.
Agora vamos praticar um pouco. No vídeo abaixo estou tocando o 2-5-1 em Dó Maior. Costumo criar um arquivinho MIDI com bateria e baixo para me acompanhar. É sempre bom tocar com ritmo ou metrônomo para aperfeiçoar o tempo e a disciplina.
Explicando o vídeo: primeiro toco os acordes em tríades simples. Se você é iniciante, comece tocando os acordes assim.
Dm – ré, fá, lá
G – sol, si, ré
C – dó, mi, sol
Note que toco os acordes em todas as inversões. Depois, toco os mesmos acordes com tensões que os deixam mais “jazzy”. Se você está num nível intermediário de aprendizado, comece a praticar os acordes com essas tensões.
Por fim, toco os acordes com a mão esquerda, primeiro em tríades, depois com tensões. A mão direita está livre para improvisar. No caso, como é o tom de Dó, a escala usada para o improviso é a de Dó maior. Alguém perguntou sobre isso no Orkut e eis uma aplicação prática.
O arquivo mid que eu uso nesse exemplo está no meu drive virtual no 4shared com o nome de 2-5-1 do.mid junto de um arquivo txt com o mesmo nome. Clique nesse link para baixar. De bônus também tem arquivos mid com 2-5-1 nos tons de Si bemol, Lá bemol, Sol bemol, Mi e Ré.
O próximo vídeo mostra uma junção de todas as progressões citadas anteriormente tocadas com acordes com tensões na mão esquerda e improviso com a direita. O arquivo com nome 2-5-1a.mid contém essa sequencia, acompanhado de um txt de mesmo nome mostrando os acordes. De qualquer forma, a sequencia é:
| Dm | G | C | C |
| Dm | G | C | C |
| Cm | F | Bb | Bb |
| Cm | F | Bb | Bb |
| Bbm | Eb | Ab | Ab |
| Bbm | Eb | Ab | Ab |
| Abm | Db | Gb | Gb |
| Abm | Db | Gb | Gb |
| F#m | B | E | E |
| F#m | B | E | E |
| Em | A | D | D |
| Em | A | D | D |
e vai repetindo...
Note como a 2-5-1 de Dó se encaixa perfeitamente na 2-5-1 de Si bemol e assim por diante. Dá pra ficar repetindo essa sequencia indefinidamente.
Sei que isso tudo aí é trampo pra muito tempo, mas seja perseverante e pratique. Você só tem a ganhar! Vamos crescer juntos e compartilhar conhecimentos!
E, como sempre, comentem e tirem dúvidas à vontade. Meu email lá no meu perfil também está à disposição.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Tira 002
Mal tinha acabado de escrever o post de ontem sobre os anos 1980, vi a reportagem na TV sobre a morte de Michael Jackson, outro ícone daqueles tempos. Eu, particularmente nunca fui fã dele mas via um monte de gente querendo imitar o cara, fosse na dança ou no visual. Além disso todo mundo curtia o seu clip mais famoso "Thriller" com aqueles monstros dançando de forma coreografada e criativa.
O pobre Michael que contribuiu tanto para a cultura pop agora se vai sem levar nada. Foi alvo de inúmeras acusações, carregava um semblante triste e muitas vezes meteu os pés pelas mãos. Sua aparência no final de seus dias era assustadora, assim como era assustador o tamanho de suas posses. Michael passou a vida procurando por algo que talvez nunca tenha encontrado.
Certa vez alguém disse que todo homem nasce com um buraco dentro de si. E muitos gastam muito tempo tentando preencher esse buraco, muitas vezes enchendo-o demais, outras vezes enchendo-o de menos. Mas nunca na medida certa.
Isso porque esse buraco tem o tamanho exato de Deus. Só Ele cabe lá.
(clique na imagem para ampliar)
O pobre Michael que contribuiu tanto para a cultura pop agora se vai sem levar nada. Foi alvo de inúmeras acusações, carregava um semblante triste e muitas vezes meteu os pés pelas mãos. Sua aparência no final de seus dias era assustadora, assim como era assustador o tamanho de suas posses. Michael passou a vida procurando por algo que talvez nunca tenha encontrado.
Certa vez alguém disse que todo homem nasce com um buraco dentro de si. E muitos gastam muito tempo tentando preencher esse buraco, muitas vezes enchendo-o demais, outras vezes enchendo-o de menos. Mas nunca na medida certa.
Isso porque esse buraco tem o tamanho exato de Deus. Só Ele cabe lá.
(clique na imagem para ampliar)
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Tira 001
Eu fui adolescente na saudosa década de 1980. Não havia internet e vídeo game era o Atari onde uma bola quadrada para nós era redonda e um cenário todo escuro onde só se via os olhos do protagonista era uma casa mal assombrada. Um ponto quadrado podia ser um cavaleiro e uma seta, a sua espada. O rock nacional estava em alta e muita música bacana rolava no toca-fitas do carro. Não tinha celular e a TV de casa pegava uns poucos canais. Sonho era poder sintonizar a TV Manchete para assistir os desenhos e filmes legais que lá passavam. Foi uma época mágica e só quem viveu lá sabe do que eu estou falando. Foi um período tão rico para a cultura pop que já se escreveram livros inteiros sobre ele.
Umas das coisas que mais me lembro eram os filmes de ação que a gente enchia os cinemas para ver. Esses filmes faziam a nossa cabeça. E, sem dúvida alguma, os três ícones das produções de ação eram Silvester Stalone, Arnold Schwarzenegger e Chuck Norris. Os caras eram canastrões, atuavam mal, mas a gente adorava ver eles correndo e atirando nas telas.
E foram as boas lembranças daqueles tempos de adolescente que me fizeram ir ao cinema assistir ao Exterminador do Futuro 4.
A idéia aqui não é comentar sobre o filme em si, mas vamos lá: o filme tem muita ação, muito bem dirigida e de tirar o fôlego. Esse é o seu mérito. A história, no entanto, é mediana, e tem um final muito meia boca. Assim é o filme.
Mas o que me chamou mais atenção foi a presença de crianças dentro do cinema. Na minha época, para ver o Exterminador você tinha que ter pelo menos 17 anos e torcer pro porteiro não te pedir a identidade. O filme era impressionante e te dava até medo ver o Schwarzenegger como o exterminador. A história era tão bem amarrada que era assunto de discussão entre a rapaziada durante semanas a fio.
Mas agora o filme é pra crianças. E elas nem sabem direito como eram os filmes anteriores. Não se impressionam muito, não se importam com a história. E o Schwarzenegger não é mais um ícone dos filmes de ação. Hoje em dia quem é?
Ou eu cresci demais, ou o mundo mudou muito ou cinema perdeu aquela magia da década de 1980. Ou tudo junto. O fato é que hoje estamos expostos a tanta informação e coisas para fazer que não dá tempo de saborear. É como se estivéssemos comendo tudo rápido, cru e quente.
(clique na imagem para ampliar)
Umas das coisas que mais me lembro eram os filmes de ação que a gente enchia os cinemas para ver. Esses filmes faziam a nossa cabeça. E, sem dúvida alguma, os três ícones das produções de ação eram Silvester Stalone, Arnold Schwarzenegger e Chuck Norris. Os caras eram canastrões, atuavam mal, mas a gente adorava ver eles correndo e atirando nas telas.
E foram as boas lembranças daqueles tempos de adolescente que me fizeram ir ao cinema assistir ao Exterminador do Futuro 4.
A idéia aqui não é comentar sobre o filme em si, mas vamos lá: o filme tem muita ação, muito bem dirigida e de tirar o fôlego. Esse é o seu mérito. A história, no entanto, é mediana, e tem um final muito meia boca. Assim é o filme.
Mas o que me chamou mais atenção foi a presença de crianças dentro do cinema. Na minha época, para ver o Exterminador você tinha que ter pelo menos 17 anos e torcer pro porteiro não te pedir a identidade. O filme era impressionante e te dava até medo ver o Schwarzenegger como o exterminador. A história era tão bem amarrada que era assunto de discussão entre a rapaziada durante semanas a fio.
Mas agora o filme é pra crianças. E elas nem sabem direito como eram os filmes anteriores. Não se impressionam muito, não se importam com a história. E o Schwarzenegger não é mais um ícone dos filmes de ação. Hoje em dia quem é?
Ou eu cresci demais, ou o mundo mudou muito ou cinema perdeu aquela magia da década de 1980. Ou tudo junto. O fato é que hoje estamos expostos a tanta informação e coisas para fazer que não dá tempo de saborear. É como se estivéssemos comendo tudo rápido, cru e quente.
(clique na imagem para ampliar)
domingo, 21 de junho de 2009
Oknem
Na empresa onde trabalho é proibido entrar escutando rádios, aparelhos mp3 ou walkman. Inclusive, falando de walkman, achei muito engraçado o anuncio que vi de uma loja de eletrônica que consertava Tv´s, Dvd´s, videocassetes e “oknem”... Daí veio o título desse post. “Ingrês” da melhor qualidade.
Voltando ao assunto, as razões de uma pessoa não poder entrar na empresa com um fone tapando os ouvidos são muito óbvias. Além dessa pessoa não ouvir o que acontece ao redor, a música pode deixá-la distraída e levá-la a se envolver em um acidente. Ambiente industrial não é brincadeira e toda atenção é pouca.
Dia desses eu estava prestes a passar pela roleta de entrada quando um rapaz apressado passou por mim com um fone plugado na orelha. Na mesma hora, o guarda o chamou dizendo:
- Ei, amigo do fone. Não pode entrar escutando música não, falou? Obrigado.
A questão é que o guarda fez isso com educação e um sorriso. Sorriso esse que o rapaz não viu pois só deu uma olhada desconfiada de rabo de olho e, meio contrariado, tirou o fone do ouvido. Logo atrás de mim vieram duas pessoas das quais pude ouvir os comentários:
- Esse guarda é um mané, mesmo, hein?
- Tá querendo aparecer.
Querendo aparecer? O guarda só estava fazendo o trabalho dele. E foi simpático ao fazê-lo com um sorriso que ninguém viu. E ainda, pode ter evitado que algo ruim acontecesse ao rapaz do fone num momento de distração.
Não sei por que temos essa resistência contra autoridades. Muitos podem dizer que isso acontece porque essas pessoas geralmente abusam do poder, mas não são todos. Além disso, será que uma coisa não gera a outra?
Quando tratamos bem os outros, somos bem tratados. O cidadão comum devia ver as autoridades como seus amigos e não como inimigos.
Fiquei sabendo de um caso que aconteceu nos Estados Unidos onde policiais salvaram muitas vidas em um assalto a banco. A população ficou tão agradecida que várias mulheres levaram bolos e tortas para os policiais na delegacia. Que tipo de reação vocês acham que os policiais tiveram?
Sei que tudo isso parece utopia e uma grande perda de tempo. Eu também não nasci ontem. Mas nunca é tarde para se começar a pensar a respeito. Se uma pessoa muda de atitude, muda-se o ambiente ao seu redor. Imaginem se várias pessoas resolverem mudar...
Voltando ao assunto, as razões de uma pessoa não poder entrar na empresa com um fone tapando os ouvidos são muito óbvias. Além dessa pessoa não ouvir o que acontece ao redor, a música pode deixá-la distraída e levá-la a se envolver em um acidente. Ambiente industrial não é brincadeira e toda atenção é pouca.
Dia desses eu estava prestes a passar pela roleta de entrada quando um rapaz apressado passou por mim com um fone plugado na orelha. Na mesma hora, o guarda o chamou dizendo:
- Ei, amigo do fone. Não pode entrar escutando música não, falou? Obrigado.
A questão é que o guarda fez isso com educação e um sorriso. Sorriso esse que o rapaz não viu pois só deu uma olhada desconfiada de rabo de olho e, meio contrariado, tirou o fone do ouvido. Logo atrás de mim vieram duas pessoas das quais pude ouvir os comentários:
- Esse guarda é um mané, mesmo, hein?
- Tá querendo aparecer.
Querendo aparecer? O guarda só estava fazendo o trabalho dele. E foi simpático ao fazê-lo com um sorriso que ninguém viu. E ainda, pode ter evitado que algo ruim acontecesse ao rapaz do fone num momento de distração.
Não sei por que temos essa resistência contra autoridades. Muitos podem dizer que isso acontece porque essas pessoas geralmente abusam do poder, mas não são todos. Além disso, será que uma coisa não gera a outra?
Quando tratamos bem os outros, somos bem tratados. O cidadão comum devia ver as autoridades como seus amigos e não como inimigos.
Fiquei sabendo de um caso que aconteceu nos Estados Unidos onde policiais salvaram muitas vidas em um assalto a banco. A população ficou tão agradecida que várias mulheres levaram bolos e tortas para os policiais na delegacia. Que tipo de reação vocês acham que os policiais tiveram?
Sei que tudo isso parece utopia e uma grande perda de tempo. Eu também não nasci ontem. Mas nunca é tarde para se começar a pensar a respeito. Se uma pessoa muda de atitude, muda-se o ambiente ao seu redor. Imaginem se várias pessoas resolverem mudar...
sábado, 20 de junho de 2009
Como Praticar com Eficiência
Vivemos dias muito agitados. Temos que trabalhar muito e sobra pouco tempo para o lazer e a família. Como conciliar tudo isso com o exigente aprendizado de um instrumento musical? Essa foi precisamente a pergunta feita na comunidade dos Tecladistas Cristãos lá no Orkut.
Eu tenho apenas 30 minutos diários para praticar música. Nada mais. E faço isso bem cedo, antes de ir para o trabalho. Então preciso aproveitar bem esse tempo precioso. Para isso, sigo um método de prática que exige disciplina e concentração. A disciplina é a chave para o crescimento. Sem ela acabamos por nos tornar músicos relaxados e limitados.
O método consiste em dividir bem o tempo de estudo de modo que a tarefa não se torne cansativa e enfadonha. Se você não tiver boa memória, sugiro que arrume um caderno e, para resultados realmente satisfatórios, um metrônomo. Existem até programas de computador grátis que fazem o papel do metrônomo, se você não puder comprar um. Esse, por exemplo é legal.
Vamos ao método:
- 2 min.: Aquecimento das mãos conforme mostrado aqui no blog. Muito importante para evitar tendinites. Acredite, ninguém quer ter isso.
- 10 min.: Exercícios com escalas. Coloque o metrônomo em 40 bpm (batidas por minuto). Vai ser difícil tocar junto com o metrônomo no início, mas não desista. Toque as escalas primeiro cada nota junto com a batida do metrônomo (semínimas), depois duas notas em cada batida (colcheia) e finalmente quatro notas em cada batida (semicolcheia). Suba e desca na escala, toque com as mãos separadas e com mãos juntas e toque em todos os tons. Isso já dá um trampo danado. Os 10 min não vão dar para tocar todas as escalas. Anote em qual escala você parou para continuar no outro dia. Sugestão: comece praticando as escalas maiores até que todas lhe sejam familiares. E no dia que você achar que pode tocar mais rápido que 40 bpm, suba para 45, depois para 50 e assim por diante.
- 8 min.: Prática de progressões harmônicas. Toque as progressões harmônicas mais comuns. Faça isso em todos os tons. Anote o tom que você parou para continuar no dia seguinte. Sugiro as seguintes progressões: 2-5-1 maior, 2-5-1 menor, 1-4, 1-6-2-5-1, 6-2-5-1 (que é praticamente a mesma da anterior, mas começar pelo acorde 6 dá outro sentimento) e 3-6-2-5-1.
- 10 min.: Tocar uma música. Nesse tempo aproveite para tocar qualquer música, conhecer sua melodia, tirar um arranjo ou mudar harmonias.
Nos fins de semana, quando tenho mais tempo, eu posso extrapolar mais os tempos de cada seção.
Esse método é 100% garantido. Seja você iniciante ou veterano, faça-o diariamente e perceberá a grande diferença. No início haverá dificuldades, seu corpo vai reclamar, mas insista. Como eu disse no início, a disciplina é a chave para o crescimento.
Se houver alguma dúvida ou necessidade de mais detalhes sobre cada seção, use os comentários e pergunte à vontade.
E vamos tocar!
terça-feira, 16 de junho de 2009
Jantar
Saio do banho depois de um dia intenso de trabalho. Minha esposa está na cozinha preparando alguma coisa. O cheiro é bom. Chego perto, o cheiro continua bom mas a aparência é estranha. Um líquido grosso meio marrom e branco com algumas coisas boiando.
- O que é isso? - eu pergunto.
- Inhaminho - responde ela calmamente.
- "Inhaminho"?
- É... Inhaminho com linguicinha.
- É dessa cor mesmo?
- É por que eu deixei dourar a linguicinha antes e pus temperinho.
Ok... "Inhaminho", "linguicinha" e "temperinho". Certo... Coloquei algumas conchas num canecão e experimentei. Estava delicioso. Então ela olhou para meu canecão e:
- Pegou linguicinha?
- Peguei. "Linguicinha" e "inhaminho" com "temperinho".
Depois ainda me perguntam por que eu gosto tanto dela.
- O que é isso? - eu pergunto.
- Inhaminho - responde ela calmamente.
- "Inhaminho"?
- É... Inhaminho com linguicinha.
- É dessa cor mesmo?
- É por que eu deixei dourar a linguicinha antes e pus temperinho.
Ok... "Inhaminho", "linguicinha" e "temperinho". Certo... Coloquei algumas conchas num canecão e experimentei. Estava delicioso. Então ela olhou para meu canecão e:
- Pegou linguicinha?
- Peguei. "Linguicinha" e "inhaminho" com "temperinho".
Depois ainda me perguntam por que eu gosto tanto dela.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Que dia é hoje?
Carnaval de 1992... Meu coração estava devastado porque a garota que eu achava que gostava tinha acabado de se casar. Completamente desiludido, pensava que nunca mais ia conseguir gostar de ninguém.
E eis que me vejo em num retiro de carnaval numa pequena cidade mineira. Ali, no meio de um monte de gente, meus olhos só conseguiram ver uma pessoa. Tão bela, tão solitária, tão carente de proteção. Quando dei por mim, contrariando todas as barreiras da timidez e do coração partido, lá estava eu, conversando com ela, sentados num colchonete. O resto é história.
Hoje, dia dos namorados, acordei antes dela e dei-lhe um beijo antes de sair da cama. Enquanto ela fazia artesanato (chama-se scrapbook e ela é muito fera nisso), eu estava no quarto ao lado, bem pertinho, tocando meu teclado, enchendo os acordes de nonas e sétimas para ficarem bem românticos. Mesmo que ela não soubesse, a música era para ela. Qualquer oportunidade que eu tinha durante o dia, dava-lhe um abraço ou um beijo estalado.
O que tudo isso tem de diferente dos outros dias? Nada, exceto a lembrança do ano em que a conheci. Isso porque, para mim, todos os dias são especiais ao lado dessa linda e maravilhosa mulher.
Ela é o presentão que Deus me deu nesse mundo maluco.
Te amo, minha Pequena!
E eis que me vejo em num retiro de carnaval numa pequena cidade mineira. Ali, no meio de um monte de gente, meus olhos só conseguiram ver uma pessoa. Tão bela, tão solitária, tão carente de proteção. Quando dei por mim, contrariando todas as barreiras da timidez e do coração partido, lá estava eu, conversando com ela, sentados num colchonete. O resto é história.
Hoje, dia dos namorados, acordei antes dela e dei-lhe um beijo antes de sair da cama. Enquanto ela fazia artesanato (chama-se scrapbook e ela é muito fera nisso), eu estava no quarto ao lado, bem pertinho, tocando meu teclado, enchendo os acordes de nonas e sétimas para ficarem bem românticos. Mesmo que ela não soubesse, a música era para ela. Qualquer oportunidade que eu tinha durante o dia, dava-lhe um abraço ou um beijo estalado.
O que tudo isso tem de diferente dos outros dias? Nada, exceto a lembrança do ano em que a conheci. Isso porque, para mim, todos os dias são especiais ao lado dessa linda e maravilhosa mulher.
Ela é o presentão que Deus me deu nesse mundo maluco.
Te amo, minha Pequena!
Cegueira
Assisti ao interessante filme “Ensaio sobre a Cegueira” que conta a história de uma estranha epidemia de cegueira branca que toma conta de todo mundo. A princípio eu achei que seria um filme daqueles tipo “A Vila” que o final traz uma explicação surpreendente para tudo que está acontecendo. Mas eu estava enganado.
O filme não está interessado em explicar nada, apenas mostrar a reação das pessoas diante de um novo estilo de vida que se apresenta onde tudo é novo. Novo no sentido ruim. Imagine o que seria ficar cego de repente, não só você, mas todo mundo ao seu redor. Quantos dos seus valores perderiam o sentido?
Apesar de não deixar explícito, o que o filme quer mostrar é que o cotidiano coloca tanta coisa diante de nossos olhos que nos impede de ver o nosso próprio interior e o interior das pessoas ao nosso redor. E o problema é que o interior do ser humano nem sempre é bonito. Nesse ponto o filme é até perturbador.
Há tanta alegoria no filme que é preferível deixar para quem quiser assistir tirar suas próprias conclusões.
Me lembrou uma história que li uma vez sobre um homem que foi reclamar com Deus. Ele estava querendo saber por que é que Deus tinha deixado o mundo chegar ao que tinha chegado com tanta violência, fome, destruição, egoísmo e desigualdade.
Deus então olhou amorosamente para aquele homem e concedeu a ele o poder de recriar o mundo da maneira que ele achava que deveria ser.
Animado, o homem começou tudo do zero, criando um mundo belo e perfeito, inocente e agradável. Para sua surpresa, pouco tempo depois aquele homem descobriu que mundo tinha voltado ao que era antes, modificado pelos próprios seres humanos que o habitavam, adequando-o às suas “necessidades”. Envergonhado, aquele homem entendeu de quem era a verdadeira responsabilidade pelo que vai pelo mundo.
Não é interessante que Deus nos ame tanto apesar do que somos?
O filme não está interessado em explicar nada, apenas mostrar a reação das pessoas diante de um novo estilo de vida que se apresenta onde tudo é novo. Novo no sentido ruim. Imagine o que seria ficar cego de repente, não só você, mas todo mundo ao seu redor. Quantos dos seus valores perderiam o sentido?
Apesar de não deixar explícito, o que o filme quer mostrar é que o cotidiano coloca tanta coisa diante de nossos olhos que nos impede de ver o nosso próprio interior e o interior das pessoas ao nosso redor. E o problema é que o interior do ser humano nem sempre é bonito. Nesse ponto o filme é até perturbador.
Há tanta alegoria no filme que é preferível deixar para quem quiser assistir tirar suas próprias conclusões.
Me lembrou uma história que li uma vez sobre um homem que foi reclamar com Deus. Ele estava querendo saber por que é que Deus tinha deixado o mundo chegar ao que tinha chegado com tanta violência, fome, destruição, egoísmo e desigualdade.
Deus então olhou amorosamente para aquele homem e concedeu a ele o poder de recriar o mundo da maneira que ele achava que deveria ser.
Animado, o homem começou tudo do zero, criando um mundo belo e perfeito, inocente e agradável. Para sua surpresa, pouco tempo depois aquele homem descobriu que mundo tinha voltado ao que era antes, modificado pelos próprios seres humanos que o habitavam, adequando-o às suas “necessidades”. Envergonhado, aquele homem entendeu de quem era a verdadeira responsabilidade pelo que vai pelo mundo.
Não é interessante que Deus nos ame tanto apesar do que somos?
Dez dicas para melhorar como músico
O site Hear and Play traz dez dicas importantes para quem quer melhorar suas habilidade como músico. São elas:
1 - Pratique todos os dias.
2 - Aprenda a teoria de como os acordes e escalas são construídos ao invés de só decorar acordes e escalas.
3 - Indetifique os padrões que ajudam a aprender os acordes e para conseguir tocá-los em todos os tons.
4 - Aprenda todas as escalas maiores, menores (natural, melódica e harmônica), escalas blues e pentatônicas.
5 - Aprenda os acordes que vem de cada escala. Conhecer as escalas faz com que você identifique rapidamente os acordes nelas contidos.
6 - Pratique velocidade aumentando gradativamente a velocidade dos exercícios que você toca.
7 - Tente advinhar os acordes de uma mísica apenas ouvindo. Depois tente transportar para seu instrumento os acordes que você achou que eram.
8 - Aprenda o maior número possível de músicas e sequencias de acordes.
9 - Exercite seu talento. Toque bastante com seus amigos.
10 - Nunca pense que você já sabe tudo. Em música você nunca seberá tudo. Sempre haverá novas técnicas para aprender.
Uau! É isso aí. Maior trampo. Quem disse que ser músico é fácil?
Dúvidas? Comentem à vontade.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Amigos II
O despertador toca às 05:45h da manhã. O corpo se recusa a responder mas isso não muda o fato de que é hora de levantar. A partir dali terei pela frente uma jornada de pouco mais de 12 horas à disposição de um dia de trabalho, contando todo o tempo desde a hora que acordo até a hora que volto para a casa.
Tem gente que gasta até mais tempo do que eu, se apertando em ônibus, trens e metrôs nas grandes cidades. Não há dúvidas que passamos mais tempo no trabalho do que em casa. As pessoas com as quais convivemos lá tem mais tempo de nos conhecer do que as pessoas de nossa própria família.
No início de minha carreira profissional eu tive um grande líder, tipo de cara que você se sente bem em seguir suas ordens. E ele me disse uma vez que achava a palavra "amigo" uma coisa forte demais. Isso nunca mais me saiu da cabeça. E, desde então, tudo que tentei fazer foi colecionar amigos.
Achei que o dia que eu tivesse verdadeiros amigos, que coubessem pelo menos nos dedos de uma mão eu teria conseguido algo grande. Sim, porque aquele grande líder me disse que conseguir um único amigo já era algo muito difícil, um privilégio na verdade.
Mas o caso é que, no momento que você se dipõe a ser amigo para ganhar amigos, a coisa cresce descontroladamente conforme os anos vão se passando.
Voltando aos dedos da mão, a verdade é que os amigos foram surgindo e, hoje, não caberiam nem nos dedos das duas! São tantos que, quando pensei em fazer esse post, eu sabia que não poderia citar os nomes de todos eles. Isso porque a lista só cresce e o post se tornaria desatualizado rapidamente.
Descobri que amigos são como flores que quanto mais você regar e cuidar, mais crescem e se multiplicam. Nunca é tarde para começar uma coleção de amigos!
Então, como já deu para perceber, esse post é dedicado a vocês meus amigos não só do trabalho, mas todos vocês, na música, na igreja e em todos os outros lugares onde pude achá-los! Vocês são um verdadeiro privilégio que Deus me concedeu!
O vídeo abaixo foi uma brincadeira que fiz com alguns de meus amigos numa festa de fim de ano em 2006. Os bichos do zôo! E mais alguns personagens ilustres que estavam chegando na época.
Quisera eu poder ter todos meus amigos numa festa tão bacana quanto aquela!
Tem gente que gasta até mais tempo do que eu, se apertando em ônibus, trens e metrôs nas grandes cidades. Não há dúvidas que passamos mais tempo no trabalho do que em casa. As pessoas com as quais convivemos lá tem mais tempo de nos conhecer do que as pessoas de nossa própria família.
No início de minha carreira profissional eu tive um grande líder, tipo de cara que você se sente bem em seguir suas ordens. E ele me disse uma vez que achava a palavra "amigo" uma coisa forte demais. Isso nunca mais me saiu da cabeça. E, desde então, tudo que tentei fazer foi colecionar amigos.
Achei que o dia que eu tivesse verdadeiros amigos, que coubessem pelo menos nos dedos de uma mão eu teria conseguido algo grande. Sim, porque aquele grande líder me disse que conseguir um único amigo já era algo muito difícil, um privilégio na verdade.
Mas o caso é que, no momento que você se dipõe a ser amigo para ganhar amigos, a coisa cresce descontroladamente conforme os anos vão se passando.
Voltando aos dedos da mão, a verdade é que os amigos foram surgindo e, hoje, não caberiam nem nos dedos das duas! São tantos que, quando pensei em fazer esse post, eu sabia que não poderia citar os nomes de todos eles. Isso porque a lista só cresce e o post se tornaria desatualizado rapidamente.
Descobri que amigos são como flores que quanto mais você regar e cuidar, mais crescem e se multiplicam. Nunca é tarde para começar uma coleção de amigos!
Então, como já deu para perceber, esse post é dedicado a vocês meus amigos não só do trabalho, mas todos vocês, na música, na igreja e em todos os outros lugares onde pude achá-los! Vocês são um verdadeiro privilégio que Deus me concedeu!
O vídeo abaixo foi uma brincadeira que fiz com alguns de meus amigos numa festa de fim de ano em 2006. Os bichos do zôo! E mais alguns personagens ilustres que estavam chegando na época.
Quisera eu poder ter todos meus amigos numa festa tão bacana quanto aquela!
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Amigos I
Trabalhei durante todo o fim de semana lá na empresa. Assim não tive tempo para a família nem pude ir à igreja.
Havia muito serviço a ser feito e uma equipe foi formada para dar cabo dele. Não eram muitos mas tinha gente de todas as áreas: elétrica, mecânica, abastecimento e eletrônica.
O dia começava com todo mundo junto traçando os objetivos a serem alcançados. Depois, um bom café da manhã onde cada um contribuiu com alguma coisa. E, então, o trabalho começava.
Só tinha gente boa. Gente trabalhadora. O frio estava gelando os ossos, mas os caras seguiam trabalhando. As pernas cansavam-se de tanto andar, subir e descer escadas mas ninguém desistia. Quando alguém terminava um serviço, logo queria saber se o outro estava precisando de ajuda. E assim foi durante todo o fim de semana.
Só sei que me deu o maior orgulho de estar lá junto com aqueles caras e fazer parte do que foi realizado. E eu agradeço a Deus por permitir que eu trabalhe ao lado de gente assim.
Havia muito serviço a ser feito e uma equipe foi formada para dar cabo dele. Não eram muitos mas tinha gente de todas as áreas: elétrica, mecânica, abastecimento e eletrônica.
O dia começava com todo mundo junto traçando os objetivos a serem alcançados. Depois, um bom café da manhã onde cada um contribuiu com alguma coisa. E, então, o trabalho começava.
Só tinha gente boa. Gente trabalhadora. O frio estava gelando os ossos, mas os caras seguiam trabalhando. As pernas cansavam-se de tanto andar, subir e descer escadas mas ninguém desistia. Quando alguém terminava um serviço, logo queria saber se o outro estava precisando de ajuda. E assim foi durante todo o fim de semana.
Só sei que me deu o maior orgulho de estar lá junto com aqueles caras e fazer parte do que foi realizado. E eu agradeço a Deus por permitir que eu trabalhe ao lado de gente assim.
sábado, 6 de junho de 2009
O Osso...
Lá estava eu devorando um saboroso pedaço de frango no refeitório da empresa quando um osso (isso mesmo, um osso) achou um lugar confortável entre meus dentes. Meus olhos lacrimejaram enquanto um leve desespero tentava tomar conta de mim. Recorri ao palito de dentes mais próximo e comecei a lutar com o osso. Meus olhos ainda lacrimejavam devido ao terrível efeito que o osso provocava em meus dentes. Parecia que eles estavam todos desalinhados!
A briga durou pouco. O palito quebrou e o osso continuava firme lá entre meus dentes. Peguei mais uns cinco palitos e voltei à luta. Todos eles se quebraram e agora eu tinha a sensação de que o osso, além de estar me machucando, também estava rindo de mim.
O pior foi olhar para o prato ainda quase cheio e não ter como comer o resto. E olha que aquele miserável daquele frango ossudo assassino estava gostoso.
Completamente derrotado, acabei na cadeira da dentista que quase acabou vencida também. Por fim ela teve que usar uma broca para desgastar o osso e tirar o "marvado" de lá. Ok, sei que ela apelou, mas não tinha outro jeito de ganhar. E, por fim, ainda tive que aguentar o pessoal me zoando dizendo que aquilo só aconteceu porque pinguim não deveria comer aves. É canibalismo.
Brincadeiras à parte, o mais interessante de tudo é que durante todo o processo eu sentia Deus falando sutilmente ao meu coração: "Fique tranquilo, filho... Tudo vai acabar bem..."
E foi isso que fez toda a diferença.
A briga durou pouco. O palito quebrou e o osso continuava firme lá entre meus dentes. Peguei mais uns cinco palitos e voltei à luta. Todos eles se quebraram e agora eu tinha a sensação de que o osso, além de estar me machucando, também estava rindo de mim.
O pior foi olhar para o prato ainda quase cheio e não ter como comer o resto. E olha que aquele miserável daquele frango ossudo assassino estava gostoso.
Completamente derrotado, acabei na cadeira da dentista que quase acabou vencida também. Por fim ela teve que usar uma broca para desgastar o osso e tirar o "marvado" de lá. Ok, sei que ela apelou, mas não tinha outro jeito de ganhar. E, por fim, ainda tive que aguentar o pessoal me zoando dizendo que aquilo só aconteceu porque pinguim não deveria comer aves. É canibalismo.
Brincadeiras à parte, o mais interessante de tudo é que durante todo o processo eu sentia Deus falando sutilmente ao meu coração: "Fique tranquilo, filho... Tudo vai acabar bem..."
E foi isso que fez toda a diferença.
terça-feira, 2 de junho de 2009
Apresentando Jamal Hartwell
A primeira vez que vi Jamal Hartwell tocar tive que ficar procurando meu queixo depois, pois eu não sabia mais onde ele tinha caído.
Ele mesmo se define como um cara comum que foi abençoado por Deus com a oportunidade de poder tocar e ver um monte de gente boa tocando, aprendendo um monte de coisa bacana no processo. Embuído de um espírito de compartilhar, Jamal começou a ensinar em seu site apresentando vídeos curtos com técnicas avançadas de harmonia e aplicações práticas na músicas gospel.
Meu primeiro contato com ele foi um vídeo de arrancar os cabelos que vi no YouTube. Jamal e seu amigo Byron Chambers "brincando" num teclado. Depois de ver aquilo eu fiquei pensando se eu realmente já tinha tocado teclado até aquele ponto da minha vida. Querem ver também? Então lá vai (esse não está legendado):
De lá pra cá me esforcei um bocado para obter alguns de seus DVD´s no seu site www.gospelmusicians.com
Não sei se todo mundo sabe mas as taxas de importação no Brasil são extremamente altas e eu quase tive que vender um rim para pagar os quatro DVD´s que eu comprei. Mas me senti extremamente bem em contribuir para os objetivos de um cara como o Jamal de forma correta e honesta.
Em contato com ele por email, descobri ser ele um cara muito bacana e acabei lhe contando sobre o enorme desejo que eu tenho no coração de compartilhar conhecimentos e ver os músicos cristãos do nosso país crescendo e se aperfeiçoando.
Exatamente como Jermaine Griggs, Jamal permitiu que eu legendasse seus vídeos e divulgasse aqui no blog. O resultado é esse avançadíssimo vídeo instrumental onde Jamal mostra que a sequência harmônica não é o mais importante. O que importa é a forma como você toca, o jeito como você monta os acordes. Isso é que dá esse sabor sofisticado à música, esse sentimento Black Music.
No vídeo ele toca uma sequencia de apenas seis acordes: Cm7, F7 e Bb7M(9) seguido de Em7(b5), A7 e Dm7. E vai repetindo isso até o final. Em outras palavras, duas sequencias de II, V, I.
Notem as tensões e alterações que ele faz nos acordes e tentem fazer o mesmo. Simplesmente fantástico.
Quem quiser, pode comentar e fazer perguntas à vontade.
Esse vídeo faz parte do sensacional DVD "Urban and Contemporary Worship Extreme" e, acreditem, ele é só a ponta do iceberg...
Link para a página do DVD
Ele mesmo se define como um cara comum que foi abençoado por Deus com a oportunidade de poder tocar e ver um monte de gente boa tocando, aprendendo um monte de coisa bacana no processo. Embuído de um espírito de compartilhar, Jamal começou a ensinar em seu site apresentando vídeos curtos com técnicas avançadas de harmonia e aplicações práticas na músicas gospel.
Meu primeiro contato com ele foi um vídeo de arrancar os cabelos que vi no YouTube. Jamal e seu amigo Byron Chambers "brincando" num teclado. Depois de ver aquilo eu fiquei pensando se eu realmente já tinha tocado teclado até aquele ponto da minha vida. Querem ver também? Então lá vai (esse não está legendado):
De lá pra cá me esforcei um bocado para obter alguns de seus DVD´s no seu site www.gospelmusicians.com
Não sei se todo mundo sabe mas as taxas de importação no Brasil são extremamente altas e eu quase tive que vender um rim para pagar os quatro DVD´s que eu comprei. Mas me senti extremamente bem em contribuir para os objetivos de um cara como o Jamal de forma correta e honesta.
Em contato com ele por email, descobri ser ele um cara muito bacana e acabei lhe contando sobre o enorme desejo que eu tenho no coração de compartilhar conhecimentos e ver os músicos cristãos do nosso país crescendo e se aperfeiçoando.
Exatamente como Jermaine Griggs, Jamal permitiu que eu legendasse seus vídeos e divulgasse aqui no blog. O resultado é esse avançadíssimo vídeo instrumental onde Jamal mostra que a sequência harmônica não é o mais importante. O que importa é a forma como você toca, o jeito como você monta os acordes. Isso é que dá esse sabor sofisticado à música, esse sentimento Black Music.
No vídeo ele toca uma sequencia de apenas seis acordes: Cm7, F7 e Bb7M(9) seguido de Em7(b5), A7 e Dm7. E vai repetindo isso até o final. Em outras palavras, duas sequencias de II, V, I.
Notem as tensões e alterações que ele faz nos acordes e tentem fazer o mesmo. Simplesmente fantástico.
Quem quiser, pode comentar e fazer perguntas à vontade.
Esse vídeo faz parte do sensacional DVD "Urban and Contemporary Worship Extreme" e, acreditem, ele é só a ponta do iceberg...
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